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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Estilo - Homens.


Ah, eu não aguento esse novo estilo masculino, não!!! Rs... Bom, postei sobre estilo para as mulheres, estava devendo para os homens. Sílvia comemorando o primeiro seguidor homem do blog! Urru!!!
Bom, o que tenho visto nas ruas é o mesmo conceito que postei para as mulheres: Uma moda totalmente despretenciosa, casual. A foto acima, reflete muito isso... Calças jeans sequinhas da cintura até a barra, slim. Tudo bem que o "bonitinho" da foto exagerou. Está com uma calça de "cantor sertanejo", de tão agarrada ao corpo. A idéia não é essa. Apenas, uma calça reta. O mesmo conceito para as calças sociais, lembrando que a meia deve ser da mesma cor da calça e não do sapato. A idéia da meia é a continuidade da calça. E isso, se os sapatos forem de amarrar. Mocassins nunca com meias. Digam-me o que é um homem sentado, com o calcanhar à mostra e de mocassim? Eu não posso com isso... Ok, o estilo Ralph Lauren pegou mesmo mas, nada de copiar tudo, ser tão certinho, ser tão "despacho de grife"... Não dá. Eu não posso olhar muito para essa foto, gente... Quem me conhece sabe que adoro me vestir "Boyfriend"e tirando a gravata e o lencinho (kitsch), eu usei este estilo há alguns dias... Rs.
Voltando... Na estação seguinte, os homens continuarão usando camisas com estampa xadrez. Eu tenho a sensação que não cai bem pra todos. Pode ser uma impressão pessoal. Gosto em homens menores. Talvez, em homens muito grandes o visual fica confuso, excesso de informação. A não ser que a estampa seja "fechada". Aí, fica bem em homens altos, grandes. E mesmo assim, o homem tem que ser estiloso, usar com uma calça reta e um tênis legal. Por favor: Nada de calças sobrando! Ai, Meu Deus!!! Já quero imitá-los de novo! Comentário bem Sílvia: Eu não posso com homens vestidos desse jeito + cachecol. Fica muito charmoso. Gosto mesmo é de ver homens com camisa azul clara, rosa (isso é para homem bem resolvido) e branca. Agora, o que não dá é calça xadrez. Taí uma roupa que só fica bem em modelo de passarela. Na rua, quando vejo, acho muito kitsh. Bermuda com estampa xadrez, tudo bem. Mas, use com uma t-shirt lisa, clarinha. Para as estampas não brigarem... Xadrez com xadrez, não.
Quer saber? Amo cardigan e suéter... O que é um homem com um suéter com estampa de losangos por cima de uma camisa bem estruturada e sequinha? Não posso. Olha, até quem é feio fica bonito. Quero um também. Aliás, um para mim e um para minha filha. Eu e minha mania de "Mini mim". Rs...
Lenços. Acessório que eu tenho um pouco de preconceito para as mulheres. E meus amigos estão usando!!! E do jeito mais despretencioso possível: No pescoço, deixando uma delicada ponta para a parte da frente. Até que gosto da idéia!!! As estampas pied-de-poule (pé de galinha, em francês) são as que estão em alta. Estou pensando até em copiar... Ai ai...
Quesito óculos escuros. Óculos tem o poder de deixar homens normais em homens poderosos. Agora, eu acho que todos resolveram comprar o estoque da Ray Ban na "bacia das almas" da Importadora R.M. (Raimundo Marreteiro) e estão homenageando o Cazuza... Só pode!!!! E agora, com armação em todas as cores! Não dá, gente! O estilo aviator continua com tudo e eu viro o pescoço quando vejo um homem com óculos escuros aviator. O bom é que várias marcas tem o seu, de forma que você fica personalizado e não parece comum. Até a Ray Ban tem... Nada pessoal...
Procurar e achar o seu estilo é autoconhecimento, com certeza. É olhar para si mesmo, avaliar-se. É valorizar o que você tem de melhor. E isso, independente, de ser magro, gordo, feio, bonito... Aliás, feio? O que é feio? É homem que não sabe a hora de entrar e a hora de sair, incoveniência, falta de conteúdo, educação e grosseria.. Já postei um vez: Estilo é estilo de vida, é ter histórias para contar, histórias que se viveu. Isso é um homem estiloso.Não é estilo só por fora. Por dentro também. Pelo menos, pra mim... Ah! Não precisa correr atrás de marcas famosas, não! Isso é o de menos... Pode apostar!!!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

22 de Setembro - Dia Mundial Sem Carro.


Lógico que a causa é nobre. Faz parte do nosso estilo de vida. E não poderia deixar de escrever sobre.
Estou em São Paulo há nove anos e sempre morei em bairro com estação de metrô, motivo o qual fui adiando tirar minha carta de motorista. Não me arrependo. Carros são funcionais, mas não me imagino dirigindo para um lugar que tenha estação de metrô e muito menos não me imagino perdendo tempo em algo que faria em vinte minutos e com carro, no trânsito de São Paulo, em uma hora e meia.
Dia 22 de Setembro é o Dia Mundial Sem Carro e eu gostaria de encorajar meus amigos a deixarem seus carros em casa amanhã e ir ao trabalho, à escola por outros meios de transporte. Podem combinar, por exemplo, à ir ao trabalho com vários amigos que moram perto, num único carro.
Estudos da Faculdade de Medicina da USP mostram que morrem 12 pessoas por dia, em média, devido à poluição, em São Paulo. Perdemos um tempo precioso, também, no trânsito. Tempo que poderíamos estar com nossas famílias, com amigos, nos divertindo...
Parece mentira, mas a grande vítima de acidentes de trânsito são os pedestres, pessoas que se locomovem por grandes distâncias para terem acesso ao trabalho e aos serviços públicos. Ou seja, vivemos num modelo que oferece incentivos para a locomoção por meio do automóvel. Enquanto isso, os investimentos em transporte público coletivo continuam se arrastando lentamente.
Diante dessa realidade, o que seria interessante por um ar mais respirável, menos trânsito e menos vítimas em acidentes:
*Aceleração absoluta da malha viária do metrô, trens e corredores de ônibus;
*Frota de ônibus com serviços de alta qualidade;
*Início da substituição do diesel e gasolina por combustíveis mais limpos;
*Inpeção veicular em toda frota automobilística;
*Segurança para o pedestre, calçadas de boa qualidade, acessibilidade para os deficientes físicos, rigor nas leis de trânsito e educação cidadã para termos uma cidade que garanta uma mobilidade digna, inclusiva e segura.
Não esqueçam: 22 de Setembro!!!!

domingo, 13 de setembro de 2009

Fashion's Night Out: São Paulo


Sim. O evento aconteceu. Já foi. Mas, vou deixar minhas impressões. Impressões imparciais. Não é nada pessoal. Em primeiro lugar, admiro os funcionários das lojas que ficaram trabalhando até altas horas da noite. O evento era para ser até meia-noite. Saí da Oscar Freire às 23:40h e ainda estava agitado por lá...
Mas, a noite foi agradável por vários pontos positivos. Combinei com amigas que entendem de moda e estilo, seja por opção ou trabalho propriamente ditos. Desço a Rua Augusta andando, mas não à "120/hora", sempre achei que aquela rua é um verdadeiro laboratório de moda. E vou dizer uma coisa: Desçam a Rua Augusta! Mas, demorem. Passos lentos...
Vi coisas ali que não vi na Oscar Freire, onde era o evento. Só para constar: O Fashion's Night Out também foi realizado no Shopping Iguatemi, na Daslu e no Rio de Janeiro, além de 14 cidades ao redor do mundo, simultaneamente e idealizado pela Vogue.
Não me perguntem nomes de lojas, mas vou dizer o que vi, o que pelo menos lembro que vi, o que dá para garimpar e o que vamos usar no próximo verão: Bolsinha tipo Chanel com alça de correntaria(R$79,00), bolsinha tipo saquinho de dinheiro e com alça comprida(R$35,00) e sandália de amarrar de tecido bicolor, preta e branca, com estampa de petit poá (R$29,90). Além de muito boyfriend jeans.
Jantamos no Arábia, aproveitando a deixa do Restaurant Week. Tudo tranquilo por lá. Muita gente bonita. Chegamos na Oscar Freire. Entramos em algumas joalherias, que era o nosso foco também. E chego a mais uma conclusão: Nunca o método Friedman de vendas foi tão usado em joalherias! Mas, acho ótimo. Mostra que as joalherias estão apostando em um método suave, porém certo em vendas. Eu não conheço outro método de vendas tão eficaz.
Agora, se você me perguntar se tinham pessoas na rua com sacolas nas mãos e gastando, direi que não. É um evento visivelmente institucional. É de se esperar. Um evento para ver e ser visto. Já trabalhei no Promenade e é assim que funciona. Bom, como disse é uma visão imparcial do evento, não pessoal. Todos estão ali para vender.
O que eu vi na Oscar Freire: Muito estilo boyfriend, mas tenho impressão que as brasileiras ainda não sabem combiná-lo, ou usá-lo: Não adianta usar uma calça de barra virada e usar uma blusinha muito feminina, cheia de babados e tal... Se quer aproveitar o melhor do estilo, use com uma camisa, com um colete, seja despretenciosa...
O que gostei na Oscar Freire: Em todas as lojas, haviam produtos na vitrine com tags escritos: "Vogue Recomenda". Muito bacana a idéia, pois quem não tem noção de moda ou não sabe o que está em alta, pelo menos agora fica um pouco por dentro... Ah, eu não posso esquecer da coleção de jóias inspirada na Cabala do Guerreiro. Amei!
O que não gostei na Oscar Freire: Serviram-me um prosecco de má qualidade numa loja muito badalada. Fiquei meio assim com o fato, mas tudo bem...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Henri Cartier-Bresson: Pescador de Cenas do Cotidiano...


O fotógrafo mais insano que já conheci. Corria com sua câmera captando cenas do cotidiano. Mas, não um simples cotidiano... "Encontros sublimes ocorrem na na vida com frequência. O segredo é saber captá-los.", dizia Henri Cartier-Bresson (1908-2004).
Notícias bombam a seu respeito na Internet, capa da Revista Bravo! deste mês, lançamento de seu livro homônimo e uma exposição no Sesc Pinheiros: Henri Cartier-Bresson: O Fotógrafo... Sim! Mais um evento do Ano da França no Brasil...
Gosto de seu estilo, me inspiro nele há muito para minhas fotografias, sejam tiradas por mim ou pela Ione, nossa fotógrafa: Henri gosta de composições sofisticadas, mesmo cotidianas, esperando o momento certo de clicar. Henri clica cenas que ocorrem em mais de um plano, como esta acima. Vejo um homem pulando em poças d'água e vejo sua sombra também na água. Henri quase que preveu a cena. Algo que ele esperou, ali, atento, acontecer. Henri tem um humor sutil, irônico, que provoca um meio sorriso, sempre com situações do dia a dia e Henri era surreal: Suas fotos misturavam realidade e imaginação, fruto de suas amizades com poetas, anarquistas e intelectuais.
Quanto mais tentarei explicá-lo, mais ficará complicado, eu acho. A edição brasileira segue à risca as orientações do fotógrafo: As fotos serão arrumadas em ordem, divididas em grupos. Fato que sigo, também, em meus albúns... As fotos não terão legendas e será um exercício identificar o que fez dele uma referência.
Em 1943, Henri Cartier-Bresson fugiu de um campo de concentração nazista. Foi dado como morto. Em 1946, o MoMA anunciou uma exposição póstuma sua. Ele surpreende a todos aparecendo na exposição, que o coroa, definitavamente. Muito louco!
Ele via o belo no cotidiano, ou não mas, provou que o cotidiano podia ser belo, bastava que se aprendesse a admirá-lo. Era atento ao jogo das linhas, planos e buscava nas ruas o os cenários mais loucos e inusitados. Era observador. Dizem os críticos, que o fato de ser budista e meditar todos os dias, contribuiu para o treino do seu olhar. Pode ser...
"Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo." Exposição no Sesc Pinheiro. De 17/09 a 20/12. Livro, R$170,00 (Na Fnac, com 20% de desconto).