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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Post sem Nome... Aceito sugestões.



Há um frio congelante dentro de casa eu particularmente amo frio. Mas frio, às vezes, é deprimente. Tomar café e chá ajuda um pouco, pelo menos o corpo. Tanto fazer, pouco tempo a realizar.

Eu sinto que os anos estam passando para mim quando vejo minhas mãos. Eu sempre gostei das minhas mãos. É engraçado, mas não tenho mais o peso de outrora, o rosto de outrora e nem ligo; mas minhas mãos... Isso meche comigo.

É hora de escutar uma música. Lembranças... Não, eu não estou deprimida e isso não tem nada a ver com o fato de estarmos em Dezembro, festas de final de ano e blá blá blá. Eu preciso reaprender a ser mãe, eu preciso aprender a cozinhar a culinária equatoriana, eu preciso ser mais romântica e menos seca, eu preciso aprender a beber mais...

Ah, para não dizer que eu não dei crédito, essa foto é do Bresson...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Warhol: Legado de Pop Art.








Um dos maiores ícones da arte do século 20. Assim eu definiria o filho de eslovacos, nascido nos EUA em 1928, que revolucionou todas as formas de arte, do desenho ao cinema.

Graduado em design, começou sua carreira ilustrando para grandes revistas e campanhas publicitárias. Tornou-se conhecido por desenhos com o traço mais solto, expostos na Bodley Gallery de Nova York nos anos 40. Um pouco depois, sua primeira exposição individual, com uma série de 15 ilustrações baseadas na obra de Truman Capote que rodou diversos museus no país, inclusive o MoMA.

A partir dos anos 60, o trabalho gráfico com cores fortes, conceitos publicitários , ícones pop e artigos de consumo marcaram a obra do artista e, somados aos seus trabalhos multimídia, recriaram a arte pop. O valor total de vendas das arte s de Warhol ainda desbancaram Picasso, superando em US$100 milhões as vendas de quadros do artista cubista.

Por tudo isso, Warhol é conhecido como o príncipe da Pop Art e sua obra é referência até hoje para designers, artistas, publicitários, diretores de arte, fotógrafos , cineastas e muitos outros profissionais ligados às artes.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tokyo Compression



O metrô de Tóquio é um dos transportes mais concorridos do mundo, onde todos os dias passam cerca de seis milhões de passageiros. Na linha "Odakyu", e apesar de haver um novo vagão a cada oitenta segundos, em plena "rush hour" este ritmo de passagem não é suficiente.

Michael Wolf fotografou durante um mês esta realidade. Assim que as portas se fechavam, apontava a câmera para as janelas do metrô. O objetivo: Registar os rostos e as emoções de quem, logo pela manhã, já estava "apertado" entre milhares de desconhecidos.

O fotógrafo alemão, nascido em 1954, é conhecido pela sua tendência "voyeurista". Gosta especialmente de captar momentos do cotidiano que, por serem tão banais, acabam por passar despercebidos. Mas Michael consegue ir ao detalhe e revelar pormenores surpreendentes.


Em "Tokyo Compression" as fotografias falam por si: A confusão nos vagões que leva os passageiros a serem quase espremidos contra as janelas, empurrados, pisados e terem que suportar o cheiro (por vezes desagradável) dos companheiros de viagem. Muitas pessoas não mostravam qualquer reação quando percebiam que estavam sendo fotografadas. Os flashes disparados a tão curta distância eram apenas mais uma luz sem qualquer importância. Já outros fechavam os olhos, protegiam o rosto com as mãos ou cobriam as janelas, incomodados com a situação. Não há nenhuma imagem de alguém sorrindo e, em muitas delas, os vidros estão embaçados.

"É o inferno dos transportes urbanos", afirma Wolf. Esta é uma realidade vivida não só em Tóquio, como em muitas outras metrópoles do mundo. O desconforto e a incapacidade de lutar contra as multidões em plena hora de pico. A perspectiva abordada pelo fotógrafo transmite essa visão da vida contemporânea nas cidades.

Esta bizarra experiência já se encontra em livro, numa publicação feita pela editora Peperoni Books. E até 20 de Fevereiro as imagens estão expostas no Forum fur Fotografie, em Colônia, na Alemanha.