Post sem Nome... Aceito sugestões.

Há um frio congelante dentro de casa eu particularmente amo frio. Mas frio, às vezes, é deprimente. Tomar café e chá ajuda um pouco, pelo menos o corpo. Tanto fazer, pouco tempo a realizar.

Eu sinto que os anos estam passando para mim quando vejo minhas mãos. Eu sempre gostei das minhas mãos. É engraçado, mas não tenho mais o peso de outrora, o rosto de outrora e nem ligo; mas minhas mãos... Isso meche comigo.

É hora de escutar uma música. Lembranças... Não, eu não estou deprimida e isso não tem nada a ver com o fato de estarmos em Dezembro, festas de final de ano e blá blá blá. Eu preciso reaprender a ser mãe, eu preciso aprender a cozinhar a culinária equatoriana, eu preciso ser mais romântica e menos seca, eu preciso aprender a beber mais...

Ah, para não dizer que eu não dei crédito, essa foto é do Bresson...

Warhol: Legado de Pop Art.

Um dos maiores ícones da arte do século 20. Assim eu definiria o filho de eslovacos, nascido nos EUA em 1928, que revolucionou todas as formas de arte, do desenho ao cinema.

Graduado em design, começou sua carreira ilustrando para grandes revistas e campanhas publicitárias. Tornou-se conhecido por desenhos com o traço mais solto, expostos na Bodley Gallery de Nova York nos anos 40. Um pouco depois, sua primeira exposição individual, com uma série de 15 ilustrações baseadas na obra de Truman Capote que rodou diversos museus no país, inclusive o MoMA.

A partir dos anos 60, o trabalho gráfico com cores fortes, conceitos publicitários , ícones pop e artigos de consumo marcaram a obra do artista e, somados aos seus trabalhos multimídia, recriaram a arte pop. O valor total de vendas das arte s de Warhol ainda desbancaram Picasso, superando em US$100 milhões as vendas de quadros do artista cubista.

Por tudo isso, Warhol é conhecido como o príncipe da Pop Art e sua obra é referência até hoje para designers, artistas, publicitários, diretores de arte, fotógrafos , cineastas e muitos outros profissionais ligados às artes.

Tokyo Compression

O metrô de Tóquio é um dos transportes mais concorridos do mundo, onde todos os dias passam cerca de seis milhões de passageiros. Na linha "Odakyu", e apesar de haver um novo vagão a cada oitenta segundos, em plena "rush hour" este ritmo de passagem não é suficiente.

Michael Wolf fotografou durante um mês esta realidade. Assim que as portas se fechavam, apontava a câmera para as janelas do metrô. O objetivo: Registar os rostos e as emoções de quem, logo pela manhã, já estava "apertado" entre milhares de desconhecidos.

O fotógrafo alemão, nascido em 1954, é conhecido pela sua tendência "voyeurista". Gosta especialmente de captar momentos do cotidiano que, por serem tão banais, acabam por passar despercebidos. Mas Michael consegue ir ao detalhe e revelar pormenores surpreendentes.


Em "Tokyo Compression" as fotografias falam por si: A confusão nos vagões que leva os passageiros a serem quase espremidos contra as janelas, empurrados, pisados e terem que suportar o cheiro (por vezes desagradável) dos companheiros de viagem. Muitas pessoas não mostravam qualquer reação quando percebiam que estavam sendo fotografadas. Os flashes disparados a tão curta distância eram apenas mais uma luz sem qualquer importância. Já outros fechavam os olhos, protegiam o rosto com as mãos ou cobriam as janelas, incomodados com a situação. Não há nenhuma imagem de alguém sorrindo e, em muitas delas, os vidros estão embaçados.

"É o inferno dos transportes urbanos", afirma Wolf. Esta é uma realidade vivida não só em Tóquio, como em muitas outras metrópoles do mundo. O desconforto e a incapacidade de lutar contra as multidões em plena hora de pico. A perspectiva abordada pelo fotógrafo transmite essa visão da vida contemporânea nas cidades.

Esta bizarra experiência já se encontra em livro, numa publicação feita pela editora Peperoni Books. E até 20 de Fevereiro as imagens estão expostas no Forum fur Fotografie, em Colônia, na Alemanha.

Raridade ...

Ouvir um disco que ficou 36 anos perdido é certamente uma viagem cultural. Mas quando esse disco reúne o lendário Dizzy Gillespie e o mítico combo de sambalanço brasileiro Trio Mocotó, aí então é mais que uma viagem, é um delírio. A gravadora Biscoito Fino acaba de lançar o álbum "Dizzy Gillespie no Brasil com Trio Mocotó", disco gravado em 1974 e que andou perdido durante quase quatro décadas, localizado no ano passado.

São seis faixas apenas, registradas no Estúdio Eldorado em agosto daquele ano, e que reunia o quarteto de Dizzy e mais o Trio Mocotó - João Parayba (percussão), Nereu Gargalo (pandeiro) e Fritz Escovão (cuíca). A cantora Mary Stallings canta "Evil Gal Blues", composição de Leonard Feather e Lionel Hampton (que foi grande sucesso de Dinah Washington). Comentário Bem Sílvia: Essa música é uma saudade do que ainda não vivi... A voz dessa mulher me persegue...

Talvez a bossa nova seja a síntese mais perfeita da ambição de unir o jazz e o samba, mas essa experiência de Dizzy Gillespie é um tanto mais excêntrica.

Produzido pelo suíço Jacques Muyal, que conta a história de como reconstituiu a trajetória do álbum pelo mundo, até reeditá-lo no Brasil, o disco foi mixado em Los Angeles no ano passado, e provavelmente vai causar grande efeito quando chegar aos ouvidos da comunidade jazzística norte-americana. É uma avis rara mesmo no meio da tradição de visionário de Dizzy.


John Birks ''Dizzy'' Gillespie tinha 57 anos em 1974 e já era uma lenda do jazz, responsável pela modernização do gênero e pelo alargamento de suas fronteiras, buscando conexões com os ritmos afro-cubanos, por exemplo. Ganhou o apelido, Dizzy, por causa das caretas que fazia ao tocar, suas grandes bochechas. Foi um dos maiores nomes da música popular no século 20. Criou o bebop, ao lado de Charlie Parker e Thelonious Monk. Compôs standards do jazz, como "A Night in Tunisia". Morreu aos 75 anos, de câncer.

Pré-estreias...

Meados de mês de Agosto. Mas, mesmo assim falarei das pré-estreias, sejam elas cinema, restaurante, música e livro. Na realidade, muita coisa nova e boa, mas vou comentar apenas das muito boas e onde perderei meio tempo. Sagrado tempo. Pouco tempo...

Cinema: Mais um filme sobre Chanel. E sobre sua vida amorosa. Quem a interpreta desta vez é a atriz francesa Anna Mouglalis, que é uma das musas de Karl Lagerfeld e circula com vestidos da Maison Chanel, grife da qual é embaixadora desde 2002. Nada mais justo... O filme, chamado Coco Chanel &Igor Stravinsky, conta o romance entre a estilista e o pianista russo. Curiosidade: Teria sido durante o affair com o pianista que Coco criou seu perfume Chanel No 5. Vai saber... Onde verei? Com certeza no Reserva Cultural.

Restaurante: Com inspiração nos anos 50 e 60, nasce este mês o La Dolce Vita, na Daslu. Mais uma opção para Silvia, Cássia e Noemy e suas fofocas semanais. A casa, que terá suas delícias assinadas pelo chef Fernando de Souza, será especializada em carpaccios - salmão, frutas, cordeiro e até polvo...

Música: Ela morou nos EUA muitos anos e teve sua voz comparada à de Sade e Norah Jones... Filha do ex-Mutantes Liminha, ela agora lança seu segundo trabalho, Possibilidades. Seu nome? Tita Lima.

Livro: Só de pensar no livro que chegará ao Brasil este mês, me arrepio: "Frida Kahlo, Suas Fotos". Após 20 anos guardadas, seu ex-marido, Diego Rivera, publica fotos pessoais da artista plástica. Lançamento simultâneo na América Latina, França, Espanha e Alemanha. Já encomendado...

Bom domingo!!!
:*

É O Que Me Interessa...

Não quero falar de clubes de compras, não. Hoje não... Meu corpo está pedindo um pouco mais de alma...

É O Que Me Interessa
Lenine


Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem.

Quem vai virar o jogo
E transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.

A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa.

Clubes de Descontos e Compras no Brasil

Semana passada recebi um e-mail interessante. Segue trecho:

Olá Sílvia

Estou contente por compartilhar com você e os leitores do Blog Sílvia Yama que o Brandsclub, o maior clube privado de compras online do Brasil, acabou de receber um aporte de R$30 milhões e está pronto para crescer, ainda mais, no Brasil e na América Latina. A notícia chegou à imprensa ontem e estamos te oferecendo a oportunidade de ser um dos primeiros no Brasil a publicá-la e entrevistar diretamente um dos fundadores e CMO, Olivier Grinda. Visite o nosso micro site que explica tudo sobre o BrandsClub e sinta-se a vontade para usar as imagens, vídeos e links:

http://brandsclub-imprensa.com

Também temos uma oferta especial para blogueiros com acesso grátis, além de todos os descontos do BC Groupe, incluindo o BrandsClub e BCBlue. Estamos muito inspirados para continuar o crescimento e gostaríamos muito que compartilhasse essa notícia com os seus leitores. Se houver interesse em entrevistar o Olivier, por favor me avise que eu organizarei isso imediatamente. Se você publicar algo, mande-me o link para que eu possa compartilhá-lo com o nosso time.

Muito obrigado,
Rodrigo

--
Rodrigo Martucci
BC Groupe
Twitter @brandsclub
Facebook.com/brandsclub
www.brandsclub.com.br

Quem me segue neste blog, sabe do meu interesse por moda, já trabalhei no grupo LVMH e o que escrevo é por pura intuição. A imagem que coloquei nesta postagem é do meu book, que eu mesma fiz, para consulta de como me vestir diariamente... Bom, fiquei feliz com o contato do Rodrigo. Quando eu voltar do trabalho, à noite, escrevo o que acho sobre os famosos clubes de compras.

Excelente feriado!

Sem Pretenção Alguma Em Fazer Playlist de Lobby De Hotel - Parte II

Ok... Pelo título, vcs devem saber que tem um "Parte I", em algum lugar do passado... Betina dorme, chego à conclusão que preciso de uma curso sobre Smartphone(aff!!!), traço um plano para vender pelo menos 20 relógios Burberry este mês e ganhar um do meu patrão(qualquer coisa da Burberry eu topo!!!),tomo leite de soja... Ei, vamos de falar de música!

Ana Cañas... Eu a escuto há mais ou menos 1 ano. Gosta de imitar atrizes francesas em seus vídeos(acho isso falta de personalidade), mas tem uma voz incrível!
"Procuro a solidão, como o ar procura o chão..." e "Meu coração eu pus no bolso. Mas apareceu um moço. Que tirou ele dali. Não! Isso não é engraçado. Um coração, assim, roubado. Bate muito acelerado... Devolve, moço". Isso não tem graça mesmo...


A queridíssima Céu tem seus shows disputadíssimos em São Paulo e o nome na lista da seleta Billboard. "Nada que te diz respeito, eu consigo jogar fora... Eu vou riscar seu nome do caderno e vou rezar pros santos e orixás pra ver se um novo amor me acontece..."

Tiê... Fui num show dela no Itaú Cultural. Que voz delicada! Não imita ninguém, é original... "Eu sou uma bailarina e cheguei aqui sozinha, não pergunte como vim... Do meu circo eu fui embora e sei que minha família chora... Astronauta, diz pra mim, cadê você?". Um pouco lúdica, eu sei, parece até que foi contadora de historinhas da Fnac. Mas vai, ela tem conteúdo...

A descolada Bebel Gilberto, que só aparece em terras tupiniquins quando faz frio em NYC, tem a voz sexy e sabe como ninguém nos representar no exterior quando o assunto é brazilian jazz... "Te dou apenas um segundo, pra me encontrar bem lá no fundo..." ou "Que me passe a tristeza da guerra..."

Ana Carolina. Será que eu baixei o nível do meu post?! Acho que não.. Ah! Eu a escuto mesmo e daí?! Duvido quem não a escuta, ok?! Ela só a fala a verdade. Meio a vida como ela é, sabe?! "Não vou dizer que tudo é banalidade, também tenho saudades, mas já são 4 e tal... Talvez eu passe um tempo longe da cidade, talvez eu volte logo, ou não volte mais(...), não vou pedir a porta aberta, é como olhar pra trás..."

Agora que me dei conta que só comentei vozes femininas. Tudo bem! Logo logo eu faço o "Parte III" e aí, podemos falar dos queridos Pedro Mariano, Lenine e blá, blá e blá...
:*

Domingo...

250 ml de café sem açúcar numa xícara que parece só caber 200... E meu domingo começa assim... Eu revirando fotos baixadas e encontro esta. De Walker Evans. Vi sua exposição no Masp, meados do ano passado. A exposição de Robert Frank, que segue a mesma linha de Evans e que era seu amigo, eu vi no Met, no final do ano, também passado. Suas fotos se confundem. Reviro fotos dos dois. Converso com um amigo pela Internet. Ele me indica um álbum qualquer do U2. Sinto saudades da minha filha, que está com o pai e lembro que esta semana não tenho com que deixá-la para trabalhar. Isso me assusta. E meu domingo começa assim...

Só tem um momento em que penso na minha vida, todos os dias: Quando ando exatas três estações de metrô, em direção ao trabalho: Saúde-Praça da Árvore-Santa Cruz. Ainda bem que são só três estações... E minha vida, neste momento, vira uma foto de Walker Evans. Pura introspecção. Evans gostava de fotografar pessoas dentro do metrô. Dizia que lá, as pessoas estavam "desarmadas". Vai ver que no metrô, assim como eu, elas também pensavam em suas vidas. Detalhe: Na saborosa série de anônimos no metrô de Nova York, feita nos anos 40, Evans captou as pessoas em trânsito, sem se deixar perceber. Sua invisibilidade é diretamente proporcional ao grau de naturalidade de seus flagrantes. Toda eu...

Hora do trabalho.............

Volta do trabalho... E mais um pouco de Sílvia dentro de uma foto de Walker Evans. Ok. Ainda bem que são apenas três estações. E penso: "Com quem vou deixar a Be?"
Chego perto de casa e uma criatura que mora perto passa... Não me pergunte como, mas começamos uma conversa ali, bem ali.. Nem eu acreditei que fiz isso... Minha hostilidade nunca deixa eu conversar do nada com ninguém... Começamos um "namoro"... Ela cuidará da minha filha...

Betina chega... Sinto que tudo acabará bem... 250ml de café sem açúcar numa xícara que parece só caber 200.. E meu domingo termina assim...

A Arte da Conquista Pelo Estômago

Isso só podia ser coisa de francês, pois há quem diga que eles só pensam em comer(juro que isso foi sem duplo sentido)... Ok. Mais um site de relacionamento e com tempero: O Marmitelove. O site de relacionamento é francês e é o primeiro espaço virtual para encontros gastronômicos. A idéia é apimentar a vida de homens e mulheres bons de garfo e solitários, para que compartilhem gostos, boas receitas, dicas de pratos e bons restaurantes e lógico, marcar encontros românticos(a essência é essa).

O site saiu do forno este mês e mais de 1500 pessoas já se inscreveram(bando de desocupados).
www.marmitelove.com