Hitor Villa-Lobos foi, talvez, o maior compositor e maestro nacionalista que conheço. Desenvolveu um estilo próprio, apesar de ter estudado música por anos na Europa, totalmente com base em elementos folclóricos do nosso país.
Participou do Estado Novo (leia-se Getúlio Vargas) e instituiu o ensino obrigatório da música nas escolas. Ok. Músicas nacionalistas (No mais estilo "Salve o lindo pendão da esperança, salve o símbolo augusto da paz...". Ei, eu disse estilo. Esse hino não é de autoria de Villa-Lobos). Casou duas vezes, não teve filhos, representou nosso país intensamente com suas composições, lutou contra um câncer...
Estamos há 50 anos sem Heitor Villa-Lobos. Do dia 16 ao dia 21 de Novembro aconteceu no Masp o Simpósio Internacional Villa-Lobos, com debates, mesas redondas sobre suas obras e uma apresentação irretocável da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo- USP.
A apresentação, com clássicos de Villa-Lobos, estava bravíssima. Um legado ímpar que deixo para minha filha e que, com toda certeza, ela lembrará daqui há alguns anos...
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